As relações Portugal/ EUAapós o alargamento das comunidades, por Álvaro de Vasconcelos
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/ADN/IEEI/011/0001
Título
As relações Portugal/ EUAapós o alargamento das comunidades, por Álvaro de Vasconcelos
Datas de produção
1989-01-29
a
1989-01-31
Dimensão e suporte
17 pg. impressas
Âmbito e conteúdo
Portugal, país fundador da NATO, manteve relações com os EUA muito ténues no decurso do período ditatorial. A natureza do regime português e o desconforto gerado nos EUA pela questão colonial a isso obrigaram. Neste quadro, quase a totalidade das relações bilaterais estava centrada na cedência de facilidades nos Açores ao parceiro americano. O temor comunista era também um aspeto que reforçava esses laços. Contudo, era a necessidade de legitimação de um regime internacionalmente acossado pela sua política colonial retrógrada o que mais contribuía para a sobrevivência da aliança, se assim podemos chamar. Da parte americana, a valorização extrema da sua presença nos Açores produzia o mesmo efeito. Neste quadro, nunca foi percetível um apoio americano ao regime pelo que os sentimentos antiamericanos, em Portugal, não proliferaram. Após o 25 de Abril de ´74, as relações externas portuguesas atravessaram três momentos demarcados: a neutralidade atlântica, o atlantismo antitotalitário e o multilateralismo euro-atlântico. Aceita-se, por fim, que uma identidade própria de Portugal no contexto europeu depende de uma forte presença atlântica via EUA e ex-colónias.
Idioma e escrita
Português
Existência e localização de originais
Vasconcelos, Álvaro - As relações Portugal/ Estados Unidos após o alargamento das comunidades, Sesimbra, 29-31 de janeiro de 1989, Conferência A Reorganização das relações de segurança entre Portugal e os Estados Unidos, IEEI, 1993
Existência e localização de cópias
PT_ADN_IEEI_011_0001_as relacoes portugal_eua_Alvaro_de_Vasconcelos