Lar de Veteranos Militares de Runa (1965-1995).
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/ADN/LVMR
Tipo de título
Formal
Título
Lar de Veteranos Militares de Runa (1965-1995).
Título paralelo
Antigo Asilo de Inválidos Militares de Runa (1827-1965).
Datas de produção
1873
a
1995
Dimensão e suporte
56 unidades de instalação (nº 1 - 56) com 980 processos individuais.
Entidade detentora
Arquivo da Defesa Nacional
História administrativa/biográfica/familiar
Tem a sua origem no Real Asilo de Runa (1827-1965), também designado Real Hospital de Inválidos Militares de Runa, e Lar de Veterano Militares (1965-1995) na dependência dos Serviços Sociais das Forças Armadas (SSFA), atual Centro de Apoio Social de Runa (1995-0000) na dependência do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA). Construído pela princesa do Brasil, Dª. Maria Francisca Benedita, irmã e nora de D. Maria I, que fundou o asilo para albergar os veteranos da Campanha do Rossilhão (1793-1795) e da Guerra Peninsular (1807-1814) e em homenagem ao seu marido que morreu 1788. O edifício do Asilo foi projetado pelo arquiteto José da Costa e Silva e inaugurado em 25 de julho de 1827 com a entrada de 16 veteranos militares, a quem a princesa serviu a primeira refeição na inauguração do edifício.
Estatuto legal
Serviço sociais do Estado.
Funções, ocupações e atividades
O Asilo foi fundado para servir de apoio aos militares pobres e inválidos. Atualmente, o Centro de Apoio Social de Runa dependente do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) e herdeiro do Lar de Veteranos Militares, presta serviços de apoio social e cuidados médicos e de enfermagem possuindo uma estrutura residencial para pessoas idosas.
Contexto geral
Localizado na freguesia de Dois Portos e Runa, no município de Torres Vedras.
História custodial e arquivística
A documentação do arquivo do Asilo, composta sobretudo por processos individuais de ex-combatentes, inicialmente guardada em 12 caixotes e sinalizada pelo CAS Runa para integrar o acervo do Arquivo da Defesa Nacional.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Transferência para o ADN em julho de 2024.
Âmbito e conteúdo
Fundo composto por processos individuais de ex-combatentes das campanhas de África e da I Guerra Mundial e que estiveram albergados no Asilo.
Sistema de organização
Processos organizados por registo de entrada. As fichas individuais foram integradas no processo respetivo, juntamente com as cadernetas militares. As datas extremas referem-se às datas de nascimento e falecimento dos titulares dos processos.
Condições de acesso
Os processos individuais estão acessíveis desde que tenham passado 30 anos sobre a data do falecimento do titular ou, no caso dessa data ser desconhecida, 40 anos sobre a data do documento (cf. RGPD).
Idioma e escrita
Português.
Características físicas e requisitos técnicos
Bom estado de conservação.
Instrumentos de pesquisa
Inventário com acesso online via base de dado do ADN e do Portal IMDN.
Existência e localização de cópias
Documentação em processo de digitalização.